Uma análise sobre os impactos da internet no nosso cotidiano, onde passamos o tempo todo conectados, abordagem filosófica e provocativa sobre os limites e as fronteiras da internet.
Já se perguntou como a tecnologia e a internet impactavam a vida no início dos anos 2000 e qual sua importância nos dias de hoje? Até onde a falta de limites de nossa dependência da rede mundial de computadores afeta nosso discernimento e a convivência entre as pessoas?
Com este título percebemos que o documentário devaneia sobre os momentos passados, presentes e o futuro da tecnologia, comparando sem intenção de condenar, porém sem valorizar como corretos os acontecimentos desde o dito ‘fatídico’ dia em que a primeira mensagem foi enviada, estando um computador a 400 milhas do outro.
Se nos perguntarmos o que foi enviado nesta mensagem, não foi absolutamente nada confidencial. Na primeira mensagem foi enviado “Lo”. A intenção na realidade era enviar um LOG, código ainda uma fase inicial. A rede não suportou o grande fluxo de dados e caiu.
A mensagem tornou-se uma profecia pois, na língua inglesa, a palavra “LO” é usada na expressão lo and behold, que significa “e eis” dito quando contamos algo de surpresa que acabou de acontecer, expressão que deu nome ao documentário.
O autor e diretor Werner Herzog aparece como narrador e entrevistador oculto em vários momentos. O documentário divide-se em dez capítulos sobre diferentes assuntos dentro da pauta de discutir a internet e seus efeitos. Com isso, ele nos leva ao seu entendimento do que a internet e a facilidade de acesso à informação criaram no inconsciente coletivo. Por desmembrar a história em 10 capítulos curtos, Herzog acaba deixando de tratar os temas com mais profundidade.
Herzog deixa de debater questões polêmicas, como a cultura hacker. Apresenta mais informações de um mundo caótico se ficássemos sem internet de repente, a robótica e a inteligência artificial dentre outras. O diretor passa a visão de que nós mesmos tiremos nossas próprias conclusões sobre cada tema.
Com um início interessante, histórico e bem conectado, motra que pode nos levar a debates muito interessantes. Sâo 98 minutos instigantes.
O notório cineasta alemão, especialita em documentários, assina ficções como Aguirre, A Cólera dos Deuses, O Enigma de Kaspar Hauser, Stroszek e Fitzcarraldo. Desde os anos 1970, traz suas visões sobre o comportamento humano.
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